sábado, 25 de abril de 2009

E viva a Liberdade!

Na última semana fui, durante uma das aulas de história, numa mostra sobre a Ditadura Militar no Brasil (1964 a 1985) e realmente fiquei muito curiosa sobre o assunto. O relatório que fiz sobre a época foi um dos mais interessantes que já fiz, o que mais me chamou a atenção foi a censura e a liberdade de expressão quase nula. Ainda bem que essa fase acabou, pois ao contrário, nem estaria aqui escrevendo no blog.
Veja logo abaixo um trecho do meu relatório sobre a Ditadura. Logo depois há dois vídeos com a música que marcou a época e a luta do povo: “Pra não dizer que falei de flores” de Geraldo Vandré, no primeiro vídeo um clipe, com montagens e no segundo cenas da época ditatorial.

Liberdade de expressão, sociedade e cultura

Este foi um período muito conturbado onde toda a sociedade brasileira vivia com pouca liberdade de expressão, censurada pelo governo caso fossem contra sua ideologia ditatorial.
O povo tinha pouco acesso à informação, havia escassos meios de comunicação e estes eram controlados e apenas transmitiam o que o governo permitisse. A população ficou pressionada pelo autoritarismo militar e recuada, não emitindo sua opinião.
Houve várias greves estudantis e também foram invadidas universidades e centro de pesquisas.
Na educação foi incluído o idioma inglês e excluído as disciplinas de filosofia e história do currículo escolar, no seu lugar surgiram as disciplinas de Estudos Sociais (fusão de geografia e história geral) e de Educação Moral e Cívica, que doutrinavam os estudantes.
Mesmo com vários exilados e de muitas peças de teatros censuradas, a cultura e muitos artistas persistiram.
Na televisão o povo se via espelhado em programas como o de Chacrinha, e no teatro a liberdade de pensamento e criação estava exposta na peça Liberdade, Liberdade de Millôr Fernandes.
Na música o sucesso era da Jovem Guarda, com Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Destacavam-se os jovens compositores: Vinicius de Moraes, Edu Lobo, Milton Nascimento e Chico Buarque, influenciados pela Bossa Nova.
Nos anos de 1967 e 1968, espirado no movimento hippie, ocorreu o moimento chamado Tropicália, caracterizado pelo jeito irreverente de cantar as coisas do Brasil. Dentre seus integrantes estavam Tomzé, Maria Bethânia, Rita Lee e também Gilberto Gil e Caetano Veloso que foram exilados do Brasil.
Durante o período que esteve fora do Brasil, Caetano Veloso compôs a música “Alegria, alegria” que expressa o momento cultural brasileiro e é relembrada até hoje.
Como hino da resistência da oposição ao regime militar houve a música “Pra não dizer que não falei de flores”, de Geraldo Vandré.



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