sábado, 12 de março de 2011

Grêmio 0x2 Cruzeiro-RS – Gaúchão 2011


Com taça na mão e vaga garantida na final do Campeonato Gaúcho, o Grêmio estreou na Taça Farroupilha com seu time misto e Renato pode testar a base. Entre as novidades foram a estréia do goleiro Matheus, a entrada dos campeões sub20 pelo Brasil Saimon e Fernando e o destaque da Copa SP, Emerson.
O Tricolor começou o jogo dando a impressão de domínio, mas ao longo dos minutos o time se mostrou desentrosado e em fraca atuação. Os destaques positivos e as chances de gol foram poucos. Renato estava irritado com seu time, que não tinha força ofensiva, estava atrapalhado e era levado pelo surpreendente Cruzeiro, que abusava de bons contra-ataques. Em um deles, aos 32’, Diego Torres abriu o placar para os visitantes. Matheus até então fazia bem seu papel.
Pode ter sido o calor, a ressaca de campeão na última quarta-feira, ou o time misto, mas o Grêmio não se encontrava em campo. O ataque era quase nulo, a zaga estava atrapalhada e o Grêmio não conseguia se organizar em campo, sendo facilmente levado pelo Cruzeiro. E o que já estava ruim, em uma atuação sofrível, piorou na segunda etapa.
Logo no início, Carlos Alberto, já amarelado, tentou cavar pênalti e acabou sendo expulso. No Grêmio, o jogador ainda não mostrou seu futebol e vem desperdiçando chances. Além dele, Renato invadiu o campo, reclamou, passou dos limites e também foi expulso. Com a vantagem numérica, o Caxias continuou melhor, apesar de melhora gremista. Aos 17’ a situação piorou, Almir ampliou e o Cruzeiro fazia 2 a 0. E o surpreendente adversário continuou ofensivo e teve chances de ampliar, desperdiçadas.
O Grêmio segue perdendo quando pode perder. Além da grata surpresa do Cruzeiro no futebol gaúcho, o jogo mostrou que o Tricolor precisa melhorar muito, as vitórias, quando necessária estão se confirmando. Mas não nos enganemos, a base e muitos jogadores devem ser melhorados, o caminho é longo. Nosso próximo jogo será nesta quinta-feira às 17 horas contra o León de Huánuco, no Peru, pela Libertadores.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Taça Piratini é nossa!

                   Hoje não quero falar de números, escalações e esquemas táticos, como faço em todos os jogos, pois este foi um jogo diferente. Parecia que iria ser apenas mais uma final, uma simples decisão de turno no Estadual. O estádio não estava lotado, o time era titular, mas o Grêmio deu à partida proporções gigantes e mais que um simples jogo, tornou-se mais um exemplo de imortalidade do Tricolor Gaúcho.
                    A confiança tomava conta dos gremistas. Mas então chegou o Caxias, com sua polenta e seu vinho vindos da Serra e acabaram com a nossa alegria. Aos 19’, Itaqui abriu o placar para o time grená. Sim, o mesmo Itaqui que jogou no Grêmio há alguns anos atrás. Aos 39’ Gerley ampliou.
                    O Grêmio estava levando 2 a 0 do Caxias dentro do Estádio Olímpico. E não foram por acaso, o Caxias pressionou, envolveu o adversário e fez por merecer. Mas quem também fez por merecer foi Willian Magrão, que entrou no lugar de Lúcio, e antes da primeira etapa acabar, aos 43’, descontou para o Tricolor.
                    O gol no finalzinho foi a energia que impulsionou o Grêmio para voltar melhor no segundo tempo. Apesar da derrota, o Tricolor não desistia e a torcida, no estádio e em todo mundo, também não. Aquela iria ser uma noite especial.
                    O time estava melhor, marcamos dois gols, ambos impedidos e a bola insistia em bater na trave. O gol parecia ser questão de tempo, a torcida apoiava, acreditava, mas os minutos foram se passando e a bola não entrava. A “cera” feita pelos jogadores caxienses também não ajudou e devido a isso, o jogo acabou tendo 6 minutos de acréscimo. Na verdade, foram 8, já que o goleiro Sangalli se machucou.
                    Coração acelerado, mãos trêmulas e aquela sem-explicação de não desistir de ser campeão. Era eu, juntamente com os milhares de gremistas espalhados pelo mundo. O jogo estava no fim, o gol insistia em não sair e como numa teimosia eu não aceitava acabar a partida sem ver o Grêmio vencer.
                    Então aos 50 minutos, Rafael Marques fez o gol da igualdade. Os gremistas foram a loucura e muito teste cardíaco perdeu feio para esse momento. Fim de jogo e a decisão foi para as penalidades máximas. André Lima chorava, e confesso, chorei junto. E de ambos os lados dois grandes pegadores de pênaltis.
                    Borges fez o primeiro. Victor, estrela gremista defendeu o chute caxiense. Douglas fez o segundo e novamente ele, Victor, nome da partida, defendeu outra cobrança. Rochemback concluiu, Everton descontou. A cobrança do titulo, dos  4 a 1, veio dos pés daquele que não era nem confirmado no jogo: Lúcio completou a nossa alegria.
                    Não ia ser apenas mais um jogo. E não foi. Erguer a Taça Piratini ao final de tudo foi tão pouco perto de tudo aconteceu. Não começamos bem, mas o que fica desse jogo é mais uma comprovação de porque nosso segundo nome é IMORTALIDADE.

terça-feira, 8 de março de 2011

O dia Grêmio da mulher...

            Muito obrigada, mas eu sou mulher e não quero um dia internacional para mim. Eu quero um dia Grêmio. Na verdade, eu quero todos os dias Grêmio da Mulher. Todos os dias, que seja um dia tricolor, a nós gremistas de corpo e alma.
           Nós chegamos de mansinho, como se fosse parte de nosso sexto sentido saber que conseguiríamos conquistar nosso espaço. Chegamos devagar, deixamos de lado o salto alto para calçar as chuteiras. Cansamos de ficar em casa e fomos embelezar as arquibancadas do Olímpico. Enchemos de graça e charme o cimento cinza das arquibancadas. Vestimos a camisa Tricolor e mostramos que para o espetáculo estar completo, precisava de nós: mulheres.
           Somos os bastidores, somos o toque especial. Somos as mães, as filhas, as avós, as namoradas, somos todas as mulheres que enchem de vida o futebol. Hoje quero parabenizar nós, mulheres gremistas, que fazemos a diferença, gritando em cada batalha, chorando a cada derrota e comemorando a cada vitória. Mas sem dúvida, torcendo todos os dias, afinal, todo dia é dia Grêmio da Mulher.

Parabéns mulheres gremistas!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Grêmio 2x0 León de Huánuco-PER – Libertadores 2011

            Em mais um jogo emocionante pela fase de grupos da Libertadores da América, o Grêmio recebeu em seu estádio o time peruano León de Huánuco. Com time titular, com exceção do lesionado Lúcio, o Tricolor buscou mais uma vitória em busca do tricampeonato. Estádio com bom público, o único problema foi passar pela retranca peruana e a difícil arbitragem.
            O jogo começou com o León recuado, com uma marcação cerrada, não deixando os jogadores gremistas infiltrarem-se na sua área. O Grêmio não conseguia criar chances, errava muito passes e não conseguia atacar. A torcida ficou irritada com os erros, mas conseguiu se tranqüilizar com o gol de bola parada no final da primeira etapa. Aos 41’, na única chance gremista no primeiro tempo, Douglas cruzou e André Lima, o Guerreiro Imortal, abriu o placar para o Grêmio.
            Como na primeira etapa, no segundo tempo o adversário continuou tentando fazer sua “cera” e o juiz nada fazia. Mas diferente dos primeiros 45 minutos, o Grêmio voltou ao jogo mais acordado. Aos 9’, André Lima sofreu pênalti e na cobrança de Borges, o Tricolor amplia o placar. Assim, o León teve que abrir espaços, fazendo o Grêmio crescer em campo e André Lima perder um gol incrível. No final de partida, o time mostrou quem manda no Olímpico e garantiu mais uma vitória.
            Dessa maneira, o Grêmio reconquista a liderança provisória do grupo, com 6 pontos, mesmo número de pontos do Junior Baranquilla, que ainda deve jogar. Antes de voltar novamente à busca da América, o Tricolor faz a final da Taça Piratini contra o Caxias, no Olímpico, na próxima quarta-feira, às 21:50.