Ao compasso de cada derrota, a torcida se decepciona cada
vez mais com o Grêmio de 2011. Confessado por Vicente Martins e aos olhos de
todo gremista, se percebe que este ano tende a ser apenas mais uma página
branca.
Além da falta de critério nas vendas, trocas e compras de
jogadores, a exemplo da confusão com Wellington Paulista, o que mais preocupa e
irrita a torcida é a diretoria. Gritos de Fora Odone são ouvidos há tempos, mas
quem está fora mesmo são outros componentes.
Quinta-feira passada foi a vez do assessor de futebol César
Cidade Dias pedir demissão. O motivo seria não conciliar suas funções dentro do
clube, já que atua também na área de comunicação social e marketing.
Mais mudanças ocorreram ao longo do final de semana,
Alexandre Faria, em menos de um mês, pediu demissão do cargo remunerado. O
substituto foi anunciado ontem e será Paulo Pelaipe. O novo diretor executivo
de futebol do Grêmio já esteve na diretoria no mandato anterior de Paulo Odone.
Também saiu da diretoria, depois de pedidos de saída da
torcida, Antônio Vicente Martins, que acabou pedindo demissão. Para o seu
lugar, ainda não foram anunciado um substituto. E ao que parece as mudanças devem continuar se
não dentro, fora de campo.
Na beira do gramado a pressão também toma conta de Julinho
Camargo, que após 5 jogos já balança no cargo. Caso ele empate ou perca o
próximo jogo ele corre o risco de ser demitido. O pior de tudo, o nome de Celso
Roth já está na boca da torcida gremista.
O próximo jogo será contra o Atlético-MG, quarta-feira, às 19h30min,
no Olímpico. Atualmente o Grêmio soma 13 pontos em 12 jogos e está em 16º
lugar. São apenas dois pontos de diferença para o Santos, primeiro time na zona
de rebaixamento.
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